Não tenho muito mais a dizer, a não ser mais do mesmo.
Também não tenho por que tentar articular melhor, explicar as coisas que penso, concluo, experiencio.
Angústia sufocante, cansaço e lágrimas, muitas lágrimas.

Falo cada vez menos.
Se antes eu já era concisa, agora sou - geralmente - 'monofrásica'.

Twitter é lugar de contar fatos, né? São assim meus fatos: não factíveis.

Não vivo em sofrimento constante. É intermitente.

Entretanto, é deveras intenso quando vem.

Escrever aqui é claramente uma tentativa de - de alguma forma - interagir com alguém.

Vivo uma experiência de solidão extrema há alguns anos.

Ninguém tem ideia do que eu carrego nas costas.

Tristeza profunda.
Há dias assim. Em que tudo parece desabar de uma hora para outra.

Dez histórias inacreditáveis de 'Narcos' que realmente aconteceram - e outras que não foram exatamente assim

Estou bem.
Em paz.

Tenho pensado muito no sentido da cessação de qualquer experiência que é a morte. Aquele vazio da passagem instantânea de ser para nãoser.

Mr. Robot foi a melhor série estreante da recém concluída summer season.

Narcos. Gostei bastante. Netflix confirmou a produção da segunda temporada com mais dez episódios. José Padilha e Wagner Moura.

"You read too many books. It makes you unhappy and frustrated."
The Fixer

Há tempos não tenho mais o hábito de ler poesia Poesia.
<Aquela discussão de critérios viáveis no mundo contemporâneo...>

Shameless (US, nunca assisti à original britânica) é uma novelinha, só que sobre gente descolada, marginal, diferente, blablablá.

Tudo o que fiz na vida foi sem meta. sem objetivo ulterior.
E aí - claro -, nesta época de infinitas remissões encadeadas, estou longe de fazer parte do grupo majoritário que se autodenomina 'normal', espontaneamente enquadrado.

Aqui, o twitter ensimesmado.

bio-hacking?

Não me deseje muitos anos de vida.

life sucks.

Nem tudo o que é considerado correto, o senso comum, é - de fato - o melhor.

Ontem de manhã, minha mãe teve outra convulsão.
nunca deixa de ser assustador.

O isolamento particular na sociedade hodierna começa com a possibilidade de agir a distância.

Fase vegetariana estrita.
sem bichos, laticínios e ovos.

Guerras biológicas, uma questão de tempo.

Tudo o que fiz de importante na vida foi sem meta.
sem objetivo ulterior.

Todo dia?

Todo dia.

Fazer pequenos planos de curto prazo.
manutenção do giro.

Wayward Pines
Grande introdução de série nova. Alto nível mantido nos cinco primeiros episódios.

A vida é patética.
Como se pode levar algo a sério nestes dias?

Superstar é um pedacinho de mtvnaglobo.
eu gosto.
Tem umas coisas muito interessantes.

Assistir a Silicon Valley e depois a Longmire.
Dá muito o que pensar.

"Ser 'corretinho' é marca de mediocridade, e a mediocridade é enturmada e anda em bando."
Luiz Felipe Pondé
Pondé sabe expor certos pontos certos.

Montage of Heck
Já baixei. Vi uns pedaços.
Altamente angustiante.
Assistirei a tudo no tempo certo.

Minha mãe vai ver o jogo do Brasil.
contra o Peru.
Fui fazer pipoca e, quando voltei, já estava 1 x 1. Brasil começou perdendo.
O Brasil é um país excessivamente conformado.

#elianaaovivo nos worldwide trends
wtf?

Pipoca com aqueletabascoverde e sal.
Entendo nada, mas, quando olho, acho o time do Brasil muito ruim.

in vino veritas.

- Dante wrote that fear is almost as bitter as death.
- Dante wasn't dead when he wrote it.
Hannibal

ex-periência

ex-pressão

ex-istência

Não me conformo com o que aconteceu à minha mãe. Não aceito que ela 'tenha' de seguir um caminho de deterioração fadado a ela.
Foi um choque. Imenso.
Tornou minha vivência da existência.

Escrever aqui me faz sentir alguma conexão com algo fora da bolha em que vivo.

Todo dia.

Quero querer me divertir.
Nada tem sentido.
Contudo, queria querer.

nothing sticks

Essa coisa de poder habitar uma alternativa virtual.

Desde abril de 2012, não saio sozinha - sem a minha mãe - para me divertir.
Não é uma questão de não ter nenhuma oportunidade.
É falta de vontade mesmo.
Desânimo.

blog vintage.
é.

11junho2015
Minha mãe agora fuma maconha.
é.

11junho2015
Frase possível na minha casa:
Ih, acho que a Ritalina comeu o baseado.

11junho2015
Será que foi instinto de sobrevivência recomeçar a escrever?

11junho2015
Desajustada, não.
Inconformada.

11junho2015
Voltar a escrever e evitar indesejáveis.

11junho2015
Falo e penso tanto em suicídio, há tanto tempo, que talvez seja mesmo esse o meu propósito.

11junho2015
Agora o ipod classic (que saiu de linha) só pode ser aberto no itunes se for reformatado e, por conseguinte, apagar todos os dados nele contido.
Por que ter de apagar o conteúdo antigo?
supressão compulsória de memória.

11junho2015
Minha vida pode ter sido muitas coisas, menos medíocre.

11junho2015
Se não tem sentido, continuar por quê?

10junho2015
Claramente, há uma dor originária no suicídio.
Mesmo assim, gostaria de ir em paz. Realizada por cortar o último fiapo que me liga à existência.

10junho2015
Época:
60s - Mad Men
60s-70s - Aquarius
80s - Halt and catch fire
90s - My mad fat diary

10junho2015
Na agência do tal banco não tem acesso ao segundo andar para pessoas com dificuldade de locomoção.

10junho2015
O noticiário de horárionobre deveria cobrir o local nacionalmente.
Tem tanta pauta desnecessária! Tempo que poderia ser reciclado em informações sobre outros estados e Estados.
A cobertura internacional da televisão aberta é patética e, em regra, irrelevante.

10junho2015
Suicídio é claramente desterramento.
Eu me sinto, sim, sim, desterrada.
Nãopertencente.

09junho2015

Murder in the first

Cena: Cadáveres enfileirados de jovens mortos em tiroteio dentro de ônibus. Vistos em plano zenital. Sob o pano que os cobre, acendem-se luzes nos bolsos dos corpos. São celulares tocando.

Há quanto (pouquíssimo) tempo essa visão é possível (como realidade atual)?

A vida muda intermitentemente para que o mesmo se mantenha.

Aquilo do que muito já falei.

09junho2015
Muito peso para carregar durante muito tempo sem pausa. Físico, emocional, psicológico, blablablá.
Muitos quilos a mais no corpo.

Mesmo ainda sem comer carne nem junk food.
Basta o fato de que eu como.

09junho2015
A novela que passa às 6etanto é surpreendentemente psicologizada. É tão inyourface que chega a ser didática.
'Papos-cabeça', homens sensíveis, problemas de relacionamento, educação infantil,... tudo psimastigado. 

08junho2015
Todo dia.

Rapé indígena tribo Yawanawa

07junho2015

Assisti ao filme A entrevista. É engraçado. Esculhamba tudo e todos. Tem o mérito de destacar um objeto acostumado à periferia do campo de visão (contudo, ainda nele). A Coreia do Norte é um dos raros países muito fechados para o outro. Exatamente por essa falta de interação, é conhecido por fontes escassas e é super-suscetível à caricatura e ao maniqueísmo quando representado por audiovisual.

07/06/2015
Seriado: Longmire.
Estórias simples e honestas sobre pessoas simples e honestas.

07junho2015
Por que continuo viva?

Realmente, não tenho mais vida própria.
Penso em algumas coisas que gostaria de fazer, como que tirar uma semana 'de folga' e viajar para algum lugar ocasionalmente.

07junho2015
Kasabian
álbum: Empire

06dejunho2015
Há dois anos, tenho uma cachorrinha chamada Ritalina. 
Depois de uns oito anos, parei a ritalina. Há aproximadamente um mês.
Sensação boa.

06dejunh02015

Variações não-necessárias do mesmo.
Certo. Exatamente na noite do dia 29 de março de 2012, mudei de território existencial. 
Um aneurisma rompe-se no lobo frontal da minha mãe. 
Efeito borboleta. Na parte da avalanche. 

_______]_]]__ 

A metalinguagem  überexplicativa. 
Algumas coisas direto aqui. Outras, manuscritas grafite-papel e transportadas. 
Como isto aqui.

06junho2015
Abri este blog até-então-vazio no comecinho de 2012 para exibir e tentar vender (veja só) os desenhos que vinha fazendo há algum tempo.
Antes que de fato o iniciasse, houve aquela severa inflexão na minha vida. Que não é a mesma.
Mas eu sou (a mesma).

06junho2015
Quero escrever,
Um (o) motivo é a tentativa leve de enformar no/ao altero a fluidez do pensamento que - quase-totalmente - sou.
Dia histórico: ouvi da minha mãe a frase 'vamos fumar um baseado?'
Abrir esta janela e escrever deixou de ser um hábito. Não é mais orgânico (ou automático/instintivo). Ainda é imposto por uma necessidade que sutilmente se instala.
Por que as pessoas querem viver? Instinto de sobrevivência? Amor? Lembrança e reconhecimento? .?
Não sei por que vivo.

Não sei por que vivo.
!?

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Então é. Eis. Aqui estou.
Acho que, sim, gostaria de publicar no Dadarquia.
Eu estou viva. Entretanto, noutra vida.
Outra url. Outro título. Só que eu ou eu.
A mesma. Num terreno diferente.